O impacto na economia, as oportunidades de emprego e a necessidade de criação de políticas públicas foram os assuntos levantados na tarde desta quarta-feira (25 de outubro), durante a mesa-redonda “O papel da Ciência e Tecnologia no Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso” da oitava edição do Workshop de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação do Instituto Federal de Mato Grosso (WorkIF 2023), realizada no Auditório Minerais do Centro de Eventos do Pantanal.
A mesa foi composta pelo reitor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) Rodrigo Zanin, o diretor técnico-científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) Flávio Teles, o superintendente da Diretoria Executiva da Fundação de Apoio da UFMT, IFMT e UFR (Fundação Uniselva) Carlos Eduardo Guerreiro e mediada pelo professor do IFMT Cáceres Alexandre dos Santos.
Os assuntos abordados geraram amplo debate e chamaram a atenção de estudantes e professores, que fizeram vários apontamentos e sugeriram ações com foco no desenvolvimento científico e tecnológico do estado de Mato Grosso.
Para deixar o debate ainda mais informativo, o reitor da Unemat, representando o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) Allan Kardec, apresentou dados atualizados sobre o investimento científico e tecnológico nos países. De acordo com ele, é necessário que esses dois assuntos tenham impacto positivo e significativo no país, promovendo o desenvolvimento econômico e social.
“É necessária uma reunião com os responsáveis pela formação profissional, técnica e superior e com os pesquisadores e futuros pesquisadores. Como vamos fazer essa formação sem nos reunirmos e fazermos uma política que possa gerar essa convergência? Não tem como não se reunir com o IFMT, UFMT e com as universidades particulares para falar sobre a importância do papel de cada um e discutir as formas de avanço”, sugere.
Para Carlos Eduardo, os eventos como o WorkIF são fundamentais para auxiliar no desenvolvimento do país.
“Muitos dos problemas atuais são discutidos, estudados e pesquisados pelas instituições, mas a sociedade necessita saber o que está sendo desenvolvido. É preciso uma vitrine tecnológica das instituições que desenvolvem ciência e tecnologia para mostrar à sociedade aquilo em que estão trabalhando”.
Já Fábio, que esteve no evento representando o presidente da Fapemat Marcos de Sá Fernandes, pontua que o IFMT é a “ponta de lança”, porque tem contato com a iniciativa privada e apresenta muitos cases de sucesso.
“Dos institutos saem o maior número de iniciativas, que chegam ao setor produtivo e, a partir daí, passamos a usar como case de sucesso, mostrando que pode dar certo”.
