A quarta-feira (27 de março) ficou marcada na memória dos alunos dos cursos técnicos integrados em Agrimensura, Eventos, Informática e Secretariado do IFMT Campus Cuiabá - Cel. Octayde Jorge da Silva, que participaram da Mostra Difusão, uma das atrações da 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que contou com a exibição gratuita de filmes.
Com o tema "Vencer o ódio, semear horizontes", a 13ª Mostra é realizada pelo Ministério da Cultura (Minc) e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), com produção do Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense (UFF) e produção local do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia (MUSEAR).
A Mostra Difusão é uma extensão do evento, que começou em Cuiabá, no MUSEAR, de 12 a 15 de março. Os pontos exibidores foram selecionados através de edital do MinC.
O professor Cláudio Aurélio Dias, que organizou a exposição no campus, ressaltou que o interesse em trazer a Mostra veio logo depois do V Seminário de Direitos Humanos e Movimentos Sociais. “Como nós tínhamos recém-organizado o Seminário de Direitos Humanos, no ano passado, eu pensei que tinha tudo a ver e fiz a inscrição”.
A atividade foi trazida aos estudantes pelo Laboratório de Criação Artística (Lasca) do IFMT, que exibiu o programa “Raízes”, com os filmes “Travessia” (2017, 5 min, livre), de Safira Moreira, “Filha Natural” (2018-19, 16 min, livre), de Aline Motta, “Nossa mãe era atriz” (2022, 26 min, 12 anos), de Renato Novais e André Novais Oliveira, “Mãri Hi – A Árvore do Sonho” (2023, 18 min, livre), de Morzaniel Ɨramari, “O que pode um corpo?” (2020, 14 min, livre), de Victor Di Marco e Márcio Picoli, e “A poeira dos pequenos segredos” (2012, 20 min, 14 anos), de Bertrand Lira.
O professor ressalta que eventos como esse trazem informações que podem ser destrinchadas em sala de aula, com conexões diretas com as áreas de Artes, Literatura, Geografia e História.
“Acho importante, primeiro, por ter um olhar para temas diferenciados, que muitas vezes não são contemplados na mídia convencional. Tem um formato, uma estética que eles não estão acostumados a ver. Então, isso faz com que eles saiam do lugar comum, busquem outras informações”, explica.
Esta é a mesma opinião da estudante Ana Caroliny Campos, do 2º ano do curso técnico em Agrimensura, que afirma que os ensinamentos repassados durante a Mostra serão levados para o dia a dia.
“Eu achei algo bem interessante porque é bem fragmentado na história, com filmes bem curtinhos, que tratam o assunto de forma objetiva. A gente leva para a vida, por mais que não faça uma ligação direta no momento”, finaliza.