Os servidores Jessica Almeida Rodrigues e Jefferson Bento de Moura, do IFMT Campus Cuiabá - Cel. Octayde Jorge da Silva, marcaram presença na 3ª Edição do Seminário das Pretas, promovido pela Secretaria Municipal da Mulher, na quinta-feira (25 de julho).
O evento, realizado no Hotel Fazenda Mato Grosso, discutiu e sensibilizou a sociedade sobre a alarmante questão da violência contra mulheres negras no país, bem como proporcionou um espaço de diálogo e reflexão, reunindo especialistas, ativistas, autoridades e a comunidade em geral.
Jessica, que está como presidente da Comissão de Acolhimento, Apoio, Orientações e Combate à Discriminação para Questões de Gênero, Raça e Diversidades do campus, analisa que eventos como esse são essenciais para conhecer a forma de atuação da rede municipal, de modo que mais informações sejam trazidas para dentro da instituição.
“O nosso objetivo é conhecer, cada vez mais, essa rede que acolhe a mulher para poder, a partir daqui da instituição, inserir estudantes e servidores no dispositivo de acolhimento que for necessário para eles no momento”, afirma.
A luta da mulher preta foi um dos temas debatidos na programação do XIII Áfricas, evento realizado pelos integrantes da comissão e professores do campus com o objetivo de oferecer aos estudantes um momento de reflexão, de vivências e de problematizações sobre as questões raciais e étnicas no Brasil.
De acordo com Jessica, uma das principais características da comissão é realizar ações orientativas, seja de forma isolada ou em conjunto, mas sempre com foco em disseminar a informação sobre os direitos humanos e a proteção do direito quanto ao gênero.
“Além desse papel educativo, a comissão também tem a prerrogativa de acolher qualquer denúncia e realizar o combate. Para combater, a gente precisa verificar o que aconteceu e proteger o estudante ou servidor que sofreu qualquer tipo de discriminação”, explica.
Por esta razão, alguns dos integrantes da comissão são profissionais lotados na Coordenação de Assistência Estudantil e Inclusão (CAE), que é um dos espaços destinados ao acolhimento dos estudantes, seja para que eles possam obter informações ou denunciar discriminações.
“No entanto, todo o campus, todos os departamentos e servidores podem e devem receber e acolher quando houver qualquer denúncia de situação de violação desses direitos”, finaliza a servidora.